terça-feira, 30 de abril de 2013

Salvar o mundo?

Frequentemente ouço a velha máxima que a educação é a salvação da lavoura .
Isto é comum mesmo entre meus pares, os professores. Particularmente estou em vias de desacreditar desta, de vez que, as ações humanas se tornaram por demasiado individualistas.
Entre os povos antigos pouco valor se dava à pessoa Única. A importância do indivíduo estava ligada a seu grupo social . Embora houvessem diferenças naturais,era impensável o "homem só" .
A coisas mudaram, as pessoas mudaram, veio o capitalismo l as pessoas tornaram-se individualistas lm nome de uma pretensa felicidade .
Como ser feliz afinal? 
Se para ser feliz é preciso consumir , chego à conclusão que a felicidade é apenas para uns poucos sortudos.
Não que ela o seja verdadeiramente, mas pelo fato de poucas pessoas se apropriarem   da riqueza gerada, inviabilizado aquilo que seria a felicidade geral, ou melhor, comunitária.
 A princípio, poderíamos dizer que meus pares tem razão. Na verdade eu mesmo sou um bom exemplo de mudança social através da escola,mas os tempos eram outros. Não havia o FHC, muito menos o Alckmin e ainda menos a famigerada progressão continuada. A escola, embora em moldes ultrapassados, era boa. Os profissionais da educação eram valorizados, não se via reclamações da parte deles, muito menos greves e a imprensa pouco ousava alardear sobre a qualidade das escolas.
Hoje, vimos sempre ioschpes, mourasecastros e jaboures criticando a ação de pessoas das quais eles pouco conhecem. Educadores se tornaram o câncer de uma sociedade que não quer se educar. Adolescentes fazem da escola um ponto de encontro (menor dos problemas), explodem banheiros, usam drogas ao arrepio da palavra "educação".       O que se vê dentro das escolas pode ter qualquer nome, menos educação. Tenho pena dos empresários capitalistas. Na verdade eles serão os verdadeiros prejudicados, afinal, de onde virá sua mais valia, tao necessária sobrevivência do capital?
Vivemos, na verdade um verdadeiro apartheid social, onde a mídia supervaloriza a existência de neimares, gansos e a construção de maracanãs e desvaloriza a existência de profissionais menores, como os professores por exemplo. De um lado a riqueza e a ostentação mostrando um Brasil que não existe e do outro, escondendo os severinos que vivem na pobreza e das promessas de um dia que não vai chegar.

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